Discurso de Marcos Belitardo na tribuna aborda dificuldades de acesso à saúde pública municipal
O Vereador Marcos Belitardo (UNIÃO BRASIL) utilizou a tribuna da Câmara Municipal, durante a Sessão Ordinária dessa terça-feira (25), para falar sobre dificuldades de acesso à saúde pública, que têm sido enfrentadas pela população teixeirense. Segundo Marcos, denunciar esses problemas não teria relação com fazer oposição à gestão.
Na ocasião, o vereador relatou ter recebido a ligação de uma cidadã teixeirense, portadora de câncer de mama, que há dois meses está enfrentando a falta de medicamento para sua enfermidade, na rede pública. Ele contou, ainda, o caso de outro munícipe, de 87 anos, para o qual a fralda geriátrica não tem chegado. Além disso, sinalizou que os postinhos estão desbastecidos em relação aos remédios.
“Isso é fazer oposição? Não perco meu tempo com isso; a minha linha é uma só, defender o que é certo, mesmo que isso cause tanto incômodo em certas pessoas; não deveria incomodar, porque um dia pode ser com você”, alertou o edil.
Marcos comentou que não tem receio de desagradar às pessoas ao fazer denúncias sobre os problemas que a Saúde de Teixeira de Freitas vem enfrentando. Ele informou que não pretende disputar eleição para prefeito e, também, não se aflige sobre não ser reeleito vereador. De acordo com ele, sua preocupação é enfrentar o erro onde ele existir, “sem personificar”, quando possível.
Falando sobre o objetivo do seu mandato, Marcos destacou que seu foco não está em defender interesses próprios, fazendo composição de grupo político. O vereador afirmou que, mesmo diante de situações de “perseguição”, em que pessoas são afastadas de seus postos de trabalho na Administração Pública, por serem ligadas a ele, é preciso manter a calma. “Tenho aprendido muito que é preciso calma; calma é comportamento, é uma habilidade; [para] focar no que é importante, é preciso ter calma”, explicou.
Marcos finalizou, afirmando que não fingirá que as coisas estão acontecendo de maneira correta quando perceber o contrário. Ele encerrou seu discurso comentando a situação de que exames médicos estariam sendo marcados pelo gabinete do prefeito, em lugar de serem agendados pela Regulação.
