Marcos Belitardo fala sobre narrativas e o cuidado que se deve ter com essas narrativas
Na Sessão desta terça-feira, 17 de agosto, o vereador Marcos Belitardo explicou sobre o aplicativo JADE “hoje estivemos com alguns vereadores na escola para estar fazendo a apresentação, ouvindo a apresentação, do aplicativo JADE, que foi criado e idealizado por Ronaldo Coin, um cidadão teixeirense que eu posso dizer que nos orgulha, uma vez que criou um aplicativo que facilita muito o tratamento, o entendimento do autismo das nossas crianças, e ele falou que é a primeira vez que será instalado em escolas públicas municipais” e continuou “esse aplicativo JADE não é apenas importante para a entidade pública municipal, é sobretudo mais importante para as mães, para os alunos que lidam com o autismo”.
O vereador em sua fala ainda declarou que “quando se chega e faz uma promoção, ‘e a última denúncia da noite é sobre o Bolsa Família’, quem está no Bolsa Família é meu cunhado, não escondo isso de ninguém, e quando eu recebi a informação através de redes sociais, a minha conduta foi ir atrás de informações como vereador. Como vereador eu fui atrás de informações e existe sim um processo administrativo para investigar um funcionário concursado que praticou atos em 2019, então, não vamos ficar aqui, todas essas informações eu tive lá e busquei como vereador, cada vereador pode fazer o mesmo, buscar a verdade, não é ficar buscando narrativas”, concluindo “porque através dessas narrativas se faz promoções, que faz inverdades, se faz injustiças, então está lá o procedimento que foi instaurado pela Procuradoria, e digo mais, eu fiz uma pesquisa e pude perceber que desde março de 2020 está interrompido o sistema do Cadastro Único, por determinação do Governo Federal, então percebe-se claramente que tem que investigar, é obrigação de cada vereador investigar, estamos aqui para isso, estou aqui para isso”.
Marcos Belitardo afirmou ainda que “não vou ficar aqui, mais uma vez eu volto, buscando narrativas para aparecer. Porque de narrativas a gente vê os reflexos do nosso país, um país que está a beira de um colapso social, um colapso moral, e tivemos exemplos recentes nessa Casa, desse colapso, quando as pessoas percebem que as suas agruras, que os seus anseios, seus interesses íntimos não são mais atendidos. Aí se manifestam com excessos para tentar impor o medo, para tentar coagir e aqui não. Aqui não será permitido ceder a essas armas dos fracos”.
Na Sessão, Marcos Belitardo apresentou o Pedido de Providência nº 620/2021 em que pede que seja disponibilizado a marcação de procedimentos, exames e consultas médicas no PSF Tancredo Neves I, USF Vila Caraípe, PSF São Lourenço II, PSF Castelinho, PSF Jerusalém, PSF São Lourenço III, PSF Liberdade I, ESF Redenção, USF Vila Vargas, PSF Luís Eduardo Magalhães, Presídio, PSF Monte Castelo, PSF São Lourenço IV, PSF Vila Verde, PSF Liberdade Sul, PSF Novo Jerusalém, PSF Estância Biquíni, PSF Liberdade II. “Mais uma vez a gente pede que seja estendido às 17 unidades ESF, que são os postinhos, a marcação, para que a gente consiga estar desafogando esse problema da Atenção Básica, esse grave problema da Atenção Básica, e buscar estar atenuando o sofrimento dessa população que tem o direito de receber ali a marcação do seu procedimento de forma satisfatória e de forma rápida”, explicou.
Apresentou ainda a Indicação nº 637/2021 solicitando a ampliação do refeitório dos funcionários do Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF) “a gente sabe que o refeitório não atende as condições que conceda a dignidade aos nossos funcionários, então a gente pede uma ampliação e uma melhor adequação do refeitório para os nossos servidores e os pacientes”.
E o Projeto de Lei do Legislativo nº 65/2021 que “declara de utilidade pública o Projeto Social Casa de Apoio Solidário – ONG PSCAPS”.
Marcos Belitardo finalizou o seu discurso dizendo que “a gente percebe que muito falam o responsável da condução dos trabalhos, sou eu, faço de cabeça erguida, de cabeça firme, fazendo o que é certo. Não se vê mais requerimento rejeitado, não se vê mais nenhuma postura contrária à fiscalização. Rememore o passado, rememore o passado e vamos ver essas narrativas do que muito se fala hoje, mudou-se os personagens ou mudaram-se os interesses?”.