Joris de Gel fala sobre o arquivamento da CPI da UMMI

06 de maio de 2021 às 12:11
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O vereador Joris de Gel iniciou o seu discurso na Sessão desta quarta-feira, 05 de maio, falando sobre a instauração da CPI da UMMI, “hoje eu venho nessa Tribuna falar sobre a CPI da UMMI, a CPI das mortes que aconteceram naquela unidade. Antes de mais nada eu quero dizer que o nosso objetivo com a instalação da CPI da UMMI não é de investigar pessoas, mas apurar fatos ações que aconteceram dentro daquela maternidade. Nós tínhamos o objetivo de mostrar para a sociedade teixeirense porque as mães que entraram ali para realizar o sonho da maternidade saíram dentro de um caixão”.

Segundo o vereador, “sem resposta, essas famílias procuraram os vereadores, procuraram a sociedade teixeirense para buscarem a elucidação dos fatos que aconteceram dentro daquela maternidade e nós enquanto vereadores, enquanto representantes do povo, agentes políticos, nós temos o objetivo e a função de observar as injustiças que acontecem em qualquer setor dentro deste município”.

Sobre a instalação da CPI, Joris de Gel disse que “nós tínhamos 8 assinaturas para a instalação da CPI mas, infelizmente, dois colegas retiraram essas assinaturas. Do ponto de vista democrático, eu respeito esses colegas, eu entendo a postura desses colegas, eu entendo a maneira que eles estão conduzindo o mandato deles, mas nós não concordamos que o interesse do povo seja prejudicado, o interesse das mães e das crianças que morreram naquela maternidade sejam prejudicados por interesse da gestão pública”, afirmou o vereador Joris.

Joris de Gel falou também sobre a mudança da sua postura do mandato passado para esse novo mandato “quero dizer para vocês que eu fui muito julgado, pela minha postura no mandato anterior e eu já pedi desculpa nessa Tribuna à sociedade teixeirense pela maneira que eu conduzi o meu mandato, mas eu tive a oportunidade de retornar a esta Casa, graças à população, me dando a oportunidade de refazer as rotas e de refazer o percurso enquanto vereador deste município” e concluiu que “infelizmente, através da maioria deste parlamento, a CPI das mortes da UMMI, que nós tínhamos uma agenda de mortes para apurar fatos, mortes que aconteceram naquela unidade, foi arquivada, que decepção”.

Por Samanta Siepierski


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